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E não é apenas isso. O que antes era um blog voltado apenas para as novidades do livro “Divagando em vagão – Crônicas sobre trilhos”, agora se transformou no blog oficial do autor. Mais completo, ele vai trazer também as novidades do recém-lançado livro de poesias “Coisas da vida… minha”, as participações em feiras literárias e, claro, curiosidades sobre o escritor Angelo Asson.

Acompanhe! Convide os amigos amantes da leitura!

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6 anos sem cigarro

Lado D


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Não tem como passar em branco. Hoje, dia 25 de janeiro de 2016, fazem seis anos que eu abandonei o cigarro. Às vezes fico a pensar como eu consegui. Acho que a vontade foi maior que o desejo de dar aquela tragada gostosa após um belo café da manhã. E assim foi.

Já contei aqui, em 2014, a saga da minha dolorosa separação. Na noite do dia 25 de janeiro de 2010, dei a última baforada na substância. O dia seguinte foi cruel. Trabalhava como repórter e saí com uma equipe contendo dois fumantes. Aliás, os três meses que se seguiram foram extremamente difíceis. Seis anos depois, não sinto mais aquela dependência acompanhada da louca e corrosiva vontade da nicotina.

Abandonar o cigarro, ter coragem de dizer não, virar as coisas para esse veneno, é a prova de que sem sacrifício não se consegue nada. Aquela coisa…

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Jesuíno

Inspirador!!

Outras Vozes

Escrava e filho - 1884I

Outra lenda, dizia que ele, Jesuíno, já nasceu alto, forte, como um jequitibá-rosa, e com uma voz de trovão. Mas é tudo invencionice. Ele nem nasceu por aquelas bandas: Veio pequeno, mirrado no colo da mãe, não chegava nem aos dois anos.

Nas suas conversas, banhada com a cachaça quente, dizia lembrar de sentir um vento forte, os seios duros da mãe e os que acompanhavam ela serem estraçalhado pelos cães.

Sempre misturado com o bodun do medo e a fedentina da morte.

Fugiram de uma fazenda no sul de Minas.

A mulher sem companheiro andou muito.

Só ela e o filho. Andando pouco e no colo na maioria do tempo.

Só o filho e ela. Contando história de um outro lugar.

Comeram frutas do mato, saúvas e beberam água quase podre.

Comeu o que deu e que o melhor era para o pequeno filho, esperança de olhar forte.

E viram…

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Mulheres que se acham…

Drika Rocha

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Ontem eu e minhas amigas, falávamos sobre essa geração de mulheres mentirosas e insuportavelmente chatas, que possuem a autoestima nas nuvens, que se acham imensamente superiores aos homens ao ponto de não precisar de um namorado, ficante ou marido. Quantas feministas malucas estão aí, dando uma de “duronas” disputando à faca o primeiro lugar, mas ela nem sabe em que competição está e qual é “o grande premio”.

“Estou muito bem sozinha: homens estão em extinção, homens têm medo de mulheres independentes e poderosas como eu, blá blá blá…” (gargalhadas). Uma ova. Por mais bonita, bem sucedida e cheia de querer que você seja, admita: ninguém te quer e não o contrário.

E posso afirmar: uma mulher, por mais bem sucedida profissionalmente e economicamente que seja nunca será uma mulher, se ela não for TAMBÉM, bem sucedida na dança do acasalamento, bêh… vai me dizer que não gostas? Nada contra…

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Autores preconceituosos.

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Tolstói

A visão que o autor russo dá sobre as mulheres não é nada confortável, mesmo para um autor da virada do século. Guerra e Paz, Anna Karenina, O diabo Felicidade conjugal são obras impregnadas pelo severo moralismo do autor, que lançava todas as mazelas e culpas ao sexo feminino.

William Shakespeare

Shakespeare não gostava de judeus e de mulheres. Como cita Leandro Karnal em um vídeo sobre Hamlet, o bardo expressava abertamente nas suas peças o preconceito comum sobre judeus. As mulheres também são sempre vistas como traiçoeiras ou fracas. Novamente em Hamlet, há uma das célebres frases em que o sexo feminino é subjulgado: “Fraqueza, teu nome é mulher.”

Monteiro Lobato

É chocante para os leitores de hoje encontrar o termo “macaca de carvão” em Caçadas de Pedrinho. Esse talvez seja o caso mais famoso de racismo do qual acusam Monteiro Lobato, porém não é o único. Em O presidente negro, Lobato defendeu a esterilização de negros para que a “raça” desaparecesse. Em Urupês, é fácil encontrar descrições altamente descriminatórias com negros. Lobato é o clichê dos preconceitos de seu tempo.

Sir Conan Doyle

Dentre os escritores preconceituosos, Sir Conan Doyle mereceria um capítulo à parte. Os dois principais alvos eram as mulheres, as quais ele rebaixa aos piores níveis que se possa imaginar em certas obras.

Louis-Ferdinand Céline

Um dos casos mais extremos de preconceito. Céline, célebre por romances niilistas nas décadas de 1930 e 1940, apresentou sua verdadeira faceta ao publicar obras anti-semitas e apoiar os Nazistas (inclusive ganhando prêmios e circulando em altas esferas). “Foi um horror. Eu não compreendia como um grande autor poderia ser tão desprezível.” (Mario Vargas Llosa).

Gustave Flaubert

Dentre os clássicos, Flaubert é o escritor preconceituoso esteriótipo. Sua visão sobre a mulher não é nada elegante. Madame Bovary, por exemplo, apresenta vários esteriótipos preconceituosos não só com a personagem-título, mas com a maior parte delas. Em seus romances e contos subsequentes a visão negativa da mulher apenas se agravou.

Mark Twain

Apesar de não ser dos autores preconceituosos mais conhecidos, o fato de ter usado o termo depreciativo niggerem As aventuras de Huckleberry Finn fez é nada agradável. O autor nunca se pronunciou acerca do tema, o que deixa a obra ambígua: se por um lado ele empreende apresentar uma voz positiva pelos negros, por outro o uso do termo não é nada animados, antes preconceituoso e racista.

Mulheres que se acham…

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Ontem eu e minhas amigas, falávamos sobre essa geração de mulheres mentirosas e insuportavelmente chatas, que possuem a autoestima nas nuvens, que se acham imensamente superiores aos homens ao ponto de não precisar de um namorado, ficante ou marido. Quantas feministas malucas estão aí, dando uma de “duronas” disputando à faca o primeiro lugar, mas ela nem sabe em que competição está e qual é “o grande premio”.

“Estou muito bem sozinha: homens estão em extinção, homens têm medo de mulheres independentes e poderosas como eu, blá blá blá…” (gargalhadas). Uma ova. Por mais bonita, bem sucedida e cheia de querer que você seja, admita: ninguém te quer e não o contrário.

E posso afirmar: uma mulher, por mais bem sucedida profissionalmente e economicamente que seja nunca será uma mulher, se ela não for TAMBÉM, bem sucedida na dança do acasalamento, bêh… vai me dizer que não gostas? Nada contra, mas se não gosta,  pode ser este mais um motivo de estar só, todo mundo gosta de gozar!!

Não me venha dizer que é melhor sair todos os finais de semanas com as mesmas amigas solteironas “independentes”, de ideologias idiotadas reclamando dos homens e depois irem dormir sozinhas, do que um saco de pipocas, chocolate, Coca-Cola e uns amassos.

Ahhhhh….  Homens, aqueles ingratos.

Quem disse que só as mulheres evoluíram?  Não seria possível que nós, mulheres, aprendêssemos a dirigir, trocar o chuveiro e os pneus e ninguém contasse nada aos homens!

Somos oito filhos e crescemos na mesma casa, com os mesmos pais. Nós todos víamos mamãe trabalhar muito a vida inteira, dividir as contas da família com meu pai, fazer comida e brigar conosco enquanto meu pai nos mimava, perturbava ou brincava a gente.

Esse papo furado de que os homens não estão preparados para essa nova mulher seria revolucionário na época da minha avó, D. Maria Angélica, que se casou e separou várias vezes, teve filhos em todos os casamentos, educou todos e morreu de boa…  (Talvez tenha ficado mal falada na cidade, mas era a minha avó, no tempo da minha avó).

Minha mãe não aprendeu dirigir porque não quis, mas foi estudar depois dos 50 anos e nunca ficou sem dinheiro ou emprego – até porque, a D. Dina, era a melhor costureira da região, tinha tempo para dar conta do trabalho, cuidar dos oito filhos e ser a gostosona do meu pai. Essa ladainha que correr atrás, produzir, ganhar dinheiro ao invés de ver novela, é coisa da mulher contemporânea, é papo furado.

Meus pais sempre souberam que eu era libertária e sempre torceram para que eu encontrasse um companheiro maluco  para dividir a vida, e nunca me fizeram pensar, que escolher ser bem sucedida era sinônimo de ser mal amada.

Os homens não são incapazes, nós nos adaptamos aos novos tempos, eles também. Todos nós precisamos de ajustes aqui e ali, mas está tudo caminhando, já até aprendi a cozinhar alguns pratos mais elaborados.  Aprendi com meu marido e dai? Hoje mesmo ele chegou a tempo de salvar a acelga das minhas mãos…

Tenho três homens e meio em casa, (filhos) aqui eu não convivo com “homens despreparados para essa nova mulher” que sou eu, você e QUASE todo mundo, até meu garoto de 12 anos sabe preparar algo para comer.

Tenho amigos homens, e eles querem uma mulher para ser parceira, dependentes ou não, e choram por um pé na bunda; ficam perdidos sem conseguir agradar “essas fulanas” que nem sabem o que querem, porque cresceram achando que podem querer tudo, e podem, mas sem encher o saco ou tentar diminuir o valor que os homens tem, só porque você é ou está frustrada.

Eu ganho o meu dinheiro, gosto de uísque, cerveja; dirijo “má ou meno”, arroto bem alto, cuido do meu imposto de renda, (com ajuda da minha amiga contadora, Patrícia). Sei pregar botão, mas alinhavo torto; não sei nem por onde começa a receita de suflê de escarolas, só vou ao supermercado para comprar Danone, porcarias e… no dia que eu quis cozinhar o ovo perfeito, dei um Google. Compro botas e calças caras, divido em seis vezes, mas pechincho na bolsa; bebo com as minhas amigas e nunca fui cobrada por ficar bêbada, por não esticar a cama ou ficar internada escrevendo.

Neste momento em que escrevo estou esperando meu marido chegar do mercado com meu shampoo e a cerveja, é ele quem sabe escolher a carne, comprar peixe e fazer feira; vira e mexe ele está na cozinha preparando uma torta ou algo especial pra mim ou para o jantar da família, mas ele não é um paspalho, é o homem da casa: o que manda no “galinheiro”.

Um maluco que me ama e me escolheu do jeito que sou: que vibra com as minhas vitórias, se emociona com minhas histórias; que ri da minha esquizofrenia e me salvou de jantar miojo pelo resto da vida.

E esse papo de “eu fico muito bem sozinha”, é outro papo furado de mulher que ninguém quer, porque será?

Conheço uma penca de gente que assume que precisa de alguém para amar, brincar, passear, irritar…  porque isso aqui não é uma competição é vida e todo mundo quer a mesma coisa, eu: você, a Maria, o Marco, a Matilde, o Rodrigo, o João, a Cris, a Camila; todo mundo quer subir na garupa do seu amor e viajar, todo mundo quer sossegar o rabo num relacionamento feliz e cheio de cumplicidade, de parceria, paixão, de mãos dadas no cinema, ao redor de muitos amigos e a sós.

Chega desse discurso de ser mal compreendida pelo mundo e pelos homens. Tem muita gente dando sopa por aí, de ambos os lados, por inúmeras razões. Se você acredita mesmo que ninguém te merece porque é independente, poderosa e autossuficiente e que os homens não sabem lidar com isso, só quero lhe dizer uma coisa: você está sozinha porque é muito cheia de querer.

Bom, agora, vou me arrumar, porque meu marido está chegando, vamos tomar cerveja, ouvir rock juntos e… pia… fogão…

Hoje sou ajudante de cozinha. Muito justo.

Faça errando, mas faça e conserte; só assim você aprende…

Drika Rocha

errando

Eu começei fazendo sem saber como fazer, fazendo errado, mas comecei…
Fui fazendo, fazendo, fazendo até ficar menos errado: fui aprendendo…
Errando, consertando, aprendendo… errando, consertando e aprendendo… – aprendi bastante -, mas não o bastante para não mais errar…

Não desisti de fazer – ainda que errado -, neste percurso aprendi que sempre haverá erros, a consertar, para que haja movimento.

Porque o grande barato dessa vida está em aprender, pouco se sabe sobre ela, há muito o que aprender, mesmo errando…

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